Ministro do Turismo comenta caravanismo

O Ministro do Turismo Gilson Machado Neto concedeu uma entrevista à TV Brasil durante o programa “Sem Censura”, no último dia 26 de julho.

Entre diversos tópicos abordados, teceu comentários sobre o universo do caravanismo: “Nós criamos esse grupo de estudo que tem um prazo de 180 dias para que chegasse a termo e apresente um documento sobre o que pode ser feito para melhorar esse tipo de turismo (caravanismo) no Brasil, que eu acho magnífico”.

Gilson Machado refere-se ao Grupo de Trabalho (GT) oficializado no dia 14 de junho deste ano pelo Ministério do Turismo para a promoção do segmento no Brasil. Criado no âmbito do Fórum de Mobilidade e Conectividade Turística (MOB-Tur), o GT discutirá entre outros assuntos, tributação, legislações, desenvolvimento econômico local, além do mapeamento de pontos turísticos que possuem áreas de apoio a estes viajantes.

Comparando com o mercado norte-americano e sua infraestrutura, o Ministro comentou: “Infelizmente o Brasil não tem essa cultura do motorhome ainda. Eu acho arretado (sic). É maravilhoso. Ali você tem o seu hotel em qualquer lugar do mundo, como se fosse a sua casa. E mais um detalhe: nós temos um potencial imenso. Nós temos cadastrado hoje em torno de 40 mil veículos de recreação no Brasil. Além disso temos em torno de 12 mil veículos de vaquejada, onde o cidadão tem em metade do caminhão uma cozinha, uma cama, de luxo, e a outra metade é o lugar pra levar o cavalo dele, no turismo rural. E isso aumenta cada vez mais”, disse.

Instituído pelo Ministério do Turismo em setembro de 2020, o Fórum MOB-Tur tem a função de discutir e propor políticas e estratégias para aperfeiçoar a mobilidade e a conectividade turística no Brasil, bem como observar experiências internacionais no segmento para conhecer novas práticas.

Nesse sentido Gilson ainda comentou: “Nós criamos o grupo de estudo porque achamos importantíssimo ativarmos esse setor de turismo para destravar os gargalos que temos: primeiro segurança, segundo, local para estacionar. Aqui em Brasília, por exemplo, onde parar? Temos poucos locais se compararmos como tem nos Estados Unidos por exemplo. Nós não temos muitos fabricantes de motorhomes no Brasil. Os equipamentos são importados. Temos que tentar desonerar o custo de importação desses equipamentos. Esses equipamentos chegando aqui geram manutenção, emprego, renda…

Ricardo Amatucci Jornalista MTB 79742/SP
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